A Carteira Nacional de Docente no Brasil (CNDB) deverá ser entregue a partir de outubro, de acordo com o anúncio feito nesta segunda (1/9), pelo ministro da Educação, Camilo Santana.
A criação do documento está prevista no Projeto de Lei (PL) 41/2025 e foi aprovada em regime de urgência, pela Câmara dos Deputados, no último dia 19 de agosto.
De acordo com a vice-presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Marlei Fernandes, o documento é uma iniciativa importante para o magistério no país.
“A profissão docente precisa cada vez mais de reconhecimento e valorização.
Esse reconhecimento precisa estar junto com outras ações, como a aplicação do Piso na carreira em todos os Estados e municípios. Nós, profissionais do magistério, temos orgulho de nossa profissão mesmo diante de tantas adversidades. É preciso a superação da política de mérito por avaliações e o fortalecimento da formação continuada em todos os lugares”, explica a vice-presidenta da CNTE.
A APLB-Sindicato reconhece a importância da CNDB, mas seguirá firme na defesa da inclusão dos demais trabalhadores da educação. A luta é por valorização para todos que fazem a escola acontecer.
“Apesar de celebrarmos esse avanço, não podemos deixar de afirmar que a educação é construída coletivamente. Os funcionários e funcionárias de escola também são educadores e precisam ser contemplados com os mesmos direitos. Continuaremos pressionando para que essa política seja ampliada e não deixe ninguém de fora”, afirma Rui Oliveira, coordenador-geral da APLB-Sindicato.
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